segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Com a boca e os pés, artistas dão as suas pinceladas rumo ao sucesso, criando verdadeiras obras de arte

Com a boca e os pés, artistas dão as suas pinceladas rumo ao sucesso, criando verdadeiras obras de arte

 
  Pintores dizem que expressam em suas obras aquilo que sentem, imaginam e sonham. As telas dessa reportagem representam mais do que sensações, elas são o retorno da autoestima de artistas que pincelam o mundo com os pés e a boca. Para aprimorar o dom, os pintores contam com o apoio da Associação dos Pintores com a Boca e os Pés (APBP), instalada na cidade de São Paulo, e responsável por reabilitar pessoas com deficiência por meio da arte. Fundada em 1956 em Liechtenstein (microestado entre Áustria e Suíça), por Erich Stegmann, a Associação colabora há mais de 50 anos para a independência dos pintores que, não fazem uso das mãos. Hoje, são mais de 700 artistas em mais de 70 países, sendo que 46 deles estão no Brasil.



 Ainda criança, brincando nas ruas de Novo Horizonte, interior de São Paulo, Gonçalo Borges - que nasceu com paralisia nos braços - traçou os seus primeiros desenhos. "Eu brincava de fazer rabiscos no chão desde os sete anos", conta. Nessa mesma idade, Daniel Rodrigo Silva esboçou as primeiras pinturas com canetas coloridas e papel sulfite. O garoto tem síndrome da Talidomida, uma substância que se usada durante a gravidez, causa má-formação ou ausência de membros. "Comecei em casa e depois na escola, nas aulas de educação artística, descobri que eu gostava mesmo de pintar", diz. Um pequeno pedaço de madeira no chão foi o primeiro material de trabalho usado por Moacir Ferraz, de Buritama, São Paulo. Com uma disfunção congênita cerebral pós-parto, iniciou a arte aos cinco anos desenhando no chão de terra com pedaços de madeira.

O amor que Daniela Caburro despertou pelas imagens surgiu ao assistir televisão. A garota, que teve poliomielite aos oito anos e ficou tetraplégica, conheceu a artista Mara Toledo e a partir daí passou a pintar telas em São Carlos (SP). Jornalista, Simony Garcia já fazia quadros aos 12 anos, dotada de muito talento, passou a dar aulas de pintura, que precisaram ser interrompidas pela atribulada rotina da profissão. Após um grave acidente de carro, em 2000, Simony ficou tetraplégica. Naquele momento, os médicos perguntaram o que gostaria de continuar fazendo, e ela respondeu: "Pintar". A terapia ocupacional foi o que estimulou Eliana Zagui a traçar os primeiros desenhos com a boca. Aos dois anos, ela teve poliomielite e ficou paralisada do pescoço para baixo. Hoje, vive no Hospital das Clínicas em São Paulo. "Comecei a pintar com canetinhas em um caderno, até chegar à madeira. Em 1996, passei a pintar na tela", conta.
   
 Moacir Ferraz se sentiu realizado ao expor as suas obrasEstudos e trabalho em função da pinturaO talento para a pintura transformou a vida dessas pessoas. Com emoção, elas descrevem os primeiros passos de sua carreira e a forma como reencontraram a felicidade ao criar as suas obras e vê-las expostas em galerias ou percorrendo o mundo. A APBP não só ensina a arte, como também a divulga de forma séria e oferece bolsas aos mais talentosos. Todos os artistas, antes de participar da associação, precisam enviar ví deos, fotos e os próprios quadros para provar que eles mesmos desenvolvem o trabalho. O material coletado é analisado e enviado para avaliação na Suíça, lá será decidido se a pessoa será bolsista ou não. Bolsistas são artistas, em formação que recebem um valor mensal e fecham contratos renovados e reavaliados a cada três anos. Além disso, será avaliado se o membro tem qualidade artística superior, isso porque não basta pintar, precisa ter talento. O pintor Daniel Rodrigo Silva mostrou ter o dom. "Ganhei o terceiro lugar em um concurso com mais de 300 artistas, foi muito gratificante", conta o reconhecido membro da APBP. Logo que o pintor é aceito, ele assina o contrato e ganha independência para criar, comprar material adequado e participar de cursos. Seus quadros chegam a ser reproduzidos em cartões e calendários. "A APBP dá a oportunidade de uma vida digna, mais construtiva de trabalho, estudos e esforço pessoal", afirma a gerente da APBP, Mariana Marconi. "Fiz alguns testes e com 17 anos fui integrado. A arte é a minha profissão, tudo o que tenho - estudos, trabalho - é em função dela", diz o artista Gonçalo Borges, diplomado na Faculdade de Belas Artes. Como a pintura já fazia parte da vida de Simony antes de sofrer o acidente, o sentimento pós-trauma era refletido nos quadros. "Na época, pintava com cores escuras, em razão do acidente. O medo ainda estava muito presente". Hoje, a situação é diferente. "Prefiro pintar flores, elas representam a vida", conclui.Imensurável é a sensação que a artista Daniela Caburro sente quando está em seu ateliê. "Tenho 100% de liberdade, a gente se transporta para o tema. Ao desenhar cavalos, por exemplo, sinto que estou cavalgando, movimento que na vida real não existe mais", comenta. Essa liberdade e a sensação de agitação se mostram presentes na reação de cada pintor. "Vivo a liberdade ao pintar, posso ir para onde eu quiser", fala Eliana Zagui. A concentração e a relação entre o artista e a obra são constantes, é como a realização de sonhos. "Naquele momento sou eu, a tela e uma música para relaxar. Posso trabalhar em um quadro por horas ou meses", revela Daniel Rodrigo Silva.

Mostra de talentos Afinal, qual a sensação de ver uma obra de sua autoria exposta? "Quando vi meu quadro na mostra, me senti realizado profissionalmente", diz Moacir Ferraz. É o mesmo que ver o sonho, a imaginação e a realidade, tudo em um só lugar repleto de cores e formas. No ano de 2009, alguns destes artistas estiveram em Buenos Aires para um workshop de pintura, lá eles tiveram os quadros expostos no museu. "A sensação de ter seu trabalho visto em outro país é maravilhosa, nem encontro palavras para descrever", se emociona Daniela. A exposição integrou o conjunto de ações de divulgação do trabalho destes artistas, que continuam fazendo arte por onde passam.






quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

PESSOAS COM LIMITAÇÕES SÃO EXEMPLOS DE SUPERAÇÃO

MUITAS VEZES DIZEMOS QUE NÃO SOMOS FELIZES, MAS TEM TANTA GENTE COM LIMITAÇÕES E QUE SE TIVESSEM UM POUCO DO QUE A GENTE TEM SERIAM MUITO GRATAS A DEUS E À VIDA. SEGUE FOTOS DE PESSOAS QUE NÃO DESISTEM.






MOTIVAÇÃO- DESAFIANDO GIGANTES

Nunca Desista, nunca volte atrás, nunca perca a fé O PODER DA CRENÇA PROPORCIONA A HABILIDADE DE VENCER. Nos seus seis anos como técnico de futebol americano de uma escola, Grant Taylor nunca conseguiu levar seu time Shiloh Eagles a uma temporada vitoriosa. E ao ter que enfrentar crises profissionais e pessoais aparentemente insuperáveis, a idéia de desistir nunca lhe pareceu tão atraente. É apenas depois que um visitante inesperado o desafia a acreditar no poder da fé que ele descobre a força da perseverança para vencer.


Palestra motivacional - Prof João Carlos

Palestra motivacional do palestrante João Carlos de Oliveira 



Menestrel - William Shakespeare


Menestrel, na Europa medieval, era o poeta e bardo cujo desempenho lírico referia-se a histórias de lugares distantes ou sobre eventos históricos reais ou imaginários. Embora criassem seus próprios contos, muitas vezes memorizavam e floreavam obras de outros. À medida que as cortes foram ficando mais sofisticadas, os menestréis eram substituídos por trovadores, e vários deles tornaram-se errantes, apresentando-se para a população comum, tornando-se assim os divulgadores das obras de outros autores.

Nunca Desista de Seus Ideais - Filme Homens de Honra


Carl Brashear (Cuba Gooding Jr.) veio de uma humilde família negra, que vivia em uma área rural em Sonora, Kentucky. Ainda garoto, no início dos anos 40, já adorava mergulhar, sendo que quando jovem se alistou na Marinha esperando se tornar um mergulhador. Inicialmente Carl trabalha como cozinheiro que era uma das poucas tarefas permitidas a um negro na época. Quando resolve mergulhar no mar em uma sexta-feira acaba sendo preso, pois os negros só podiam nadar na terça-feira, mas sua rapidez ao nadar é vista por todos e assim se torna um "nadador de resgate", por iniciativa do capitão Pullman (Powers Boothe). Quando Brashear solicita a escola de mergulhadores encontra o comandante Billy Sunday (Robert De Niro), um instrutor de mergulho áspero e tirânico que tem absoluto poder sobre suas decisões. No princípio Sunday faz muito pouco para encorajar as ambições de Brashear e o aspirante a mergulhador descobre que o racismo no exército é um fato quando os outros aspirantes brancos - exceto Snowhill (Michael Rapaport), que por isto foi perseguido por Sunday - se negam a compartilhar um alojamento com um negro. Mas a coragem e determinação de Brashear impressionam Sunday e os dois se tornam amigos quando Brashear tem de lutar contra o preconceito e a burocracia militar, que quer acabar com seus sonhos de se tornar comandante e reformá-lo.


motivacional " o carpinteiro"

Nesta postagem, você verificará o vídeo da historia do carpinteiro. O melhor está perto de você, está chegando, dê mais uma chance à vida. respire muito.









A Procura da Felicidade - Final





Chris Gardner (Will Smith) é um pai de família que enfrenta sérios problemas financeiros. Apesar de todas as tentativas em manter a família unida, Linda (Thandie Newton), sua esposa, decide partir. Chris agora é pai solteiro e precisa cuidar de Christopher (Jaden Smith), seu filho de apenas 5 anos. Ele tenta usar sua habilidade como vendedor para conseguir um emprego melhor, que lhe dê um salário mais digno. Chris consegue uma vaga de estagiário numa importante corretora de ações, mas não recebe salário pelos serviços prestados. Sua esperança é que, ao fim do programa de estágio, ele seja contratado e assim tenha um futuro promissor na empresa. Porém seus problemas financeiros não podem esperar que isto aconteça, o que faz com que sejam despejados. Chris e Christopher passam a dormir em abrigos, estações de trem, banheiros e onde quer que consigam um refúgio à noite, mantendo a esperança de que dias melhores virão.